PARALISAÇÃO AFETA TAUBATÉ E CIDADES DA REGIÃO
Por Caio Fernandes e Jhonatan Wilian
A greve geral teve início nesta sexta-feira, 14, na região do Vale do Paraíba. Trabalhadores protestam contra a reforma da previdência e contra o contingenciamento da educação - cortes de verba de universidades e bolsas de estudos.
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté (SINDMETAU), uma das entidades que organizam o evento, Cláudio Batista, afirmou que a paralisação tem muita importância devido "ser uma mobilização por uma previdência pública, justa e para todos os brasileiros".
O SINDMETAU também informou que são várias empresas dos setores da metalurgia, transporte, alimentação, químicos, educação e comércio que participam do protesto.
Segundo a Associação Valeparaibana das Empresas de Transportes de Passageiros (AVETP), 30% da frota de ônibus de Taubaté voltou a funcionar na parte da manhã. Às 10h26min, totalizavam 29 veículos circulando pelas ruas. As linhas prioritárias são: Gurilândia, Parque Aeroporto, Jardim América, Chácara Silvestre e Distrito Industrial. Enquanto as intermunicipais são: Taubaté - Tremembé; Tremembé - Caçapava; Taubaté - Pindamonhangaba.
A paralisação afetou também trabalhadores que dependem do transporte coletivo. A psicóloga Iraci Rodrigues de Siqueira reside em São José dos Campos e trabalha em Taubaté. "Para a minha locomoção e de todos nós, o impacto da greve será grande", comentou Iraci e completou: "se queremos melhorias, devemos nos mobilizar para que seja melhorado". Além da psicóloga, o estudante Gabriel Rodrigues disse que a paralisação é positiva, caso ajude a população.
Em Taubaté, assim como em todo o país, atos públicos serão realizados. Um, no centro da cidade pela parte da manhã e uma assembléia às 17h na sede do Sindicato dos Metalúrgicos, localizado à Rua Urupês, 98 - Chácara do Visconde, ao lado do Sítio do Pica Pau Amarelo.
Publicado às 14h20 e sujeito a sofrer mudanças para inclusão de informações.